segunda-feira, maio 15, 2006

Conhecem este homem?


Amor. Te. Ti, tigo. A morte. Amo-te
sem R, sem risco ao meio da morte.
Quero-te assim, querente, quente e forte
ode que a circunstância obriga a mote.


Quatorze versos no papel e dou-te
exangue e medido ramo. O corte
já deixou de sangrar. Pinhos do norte!
Que ricas tábuas de caixão, pra bote!


No mundo em pedaços repartida
ficou-me a mim e ao luis vaz a vida,
galinha gorda rebolante ao espeto.


Me, mi, Mimi, migo... Ó amiga, as migas
ainda são um bom prato, e até com ligas
de duquesa se faz tanto soneto.


Este homem foi poeta e pintor de mão cheia, mas está injustamente esquecido.

1 comentário:

Anónimo disse...

Lindo, sem dúvida. Lindo, simplesmente!
Mas...o nome deste Senhor, é???

M.M.